A pressa na dieta e a pressão estética estão relacionadas à expectativa social e cultural de que as pessoas precisam atender a determinados padrões de venustidade, porquê um corpo jovem e magro. Esses padrões são amplamente disseminados pelas mídias e redes sociais, enaltecendo uma procura ideal pelo corpo de verão e, muitas vezes, irreal e inatingível.
Segundo Maria Cláudia Hauschild, profissional em nutrição da BurnUp, healthtech focada em saúde mental e emocional, essa pressão influencia significativamente a maneira porquê as pessoas se veem e porquê se sentem em relação a seus corpos, principalmente as meninas e mulheres. O resultado é um ciclo de autocrítica uniforme e insatisfação corporal, que afeta o bem-estar físico e emocional.
“No início do ano, a busca por um corpo magro, relacionada geralmente com resoluções de ano novo ou o desejo de uma suposta adequação para o verão, pode trazer sérios prejuízos para a saúde. É um reforço negativo de padrões irreais que associam a magreza ao sucesso, felicidade e aceitação, provocando sentimentos de inadequação e insegurança em relação ao corpo e, consequentemente, baixa autoestima, ansiedade e estresse em muitas pessoas”, acrescenta a profissional.
A nutricionista explica que esses sentimentos desencadeiam comportamentos prejudiciais à saúde, porquê dietas extremamente restritivas, jejuns prolongados, excessos na prática de exercícios físicos, uso de substâncias não indicadas e até transtornos alimentares, porquê inapetência e bulimia nervosa.
Por isso, ela faz um alerta sobre os 5 mitos mais comuns sobre o emagrecimento. Confira!
1. Jejuns prolongados ou dietas extremamente restritivas emagrecem mais rápido
Confira:
Segundo Maria Cláudia Hauschild, embora a perda de peso rápido seja interessante, a restrição fomentar severa pode levar a comportamentos compulsivos e exageros alimentares, resultando em proveito de peso.
2. Carboidrato engorda
Além dos jejuns, muitas pessoas acreditam que manducar carboidratos seja ruim e engorde, mas a nutricionista mostra o contrário. “Na verdade, os carboidratos são essenciais para o nosso organismo, pois fornecem energia e desempenham papel importante no funcionamento do cérebro e no humor”, completa.
3. Consumir à noite engorda
Maria Cláudia Hauschild esclarece que a teoria de que manducar à noite leva ao proveito de peso ignora a veras de que o corpo continua a funcionar e gastar pujança mesmo durante o sono. “O ganho de peso está relacionado aos hábitos alimentares e ao equilíbrio calórico ao longo do tempo, não a uma refeição tardia”, acrescenta.
4. Dietas da voga são confiáveis para perder e manter o peso
Por término, Maria Cláudia Hauschild alerta para as dietas da voga que, além de diminuírem a quantidade de víveres consumidos, às vezes chegam a sugerir a exclusão de grupos inteiros, sendo responsáveis por promover grandes deficiências nutricionais entre aqueles que aderem a elas. “Essa restrição costuma não ser sustentável a longo prazo, fazendo com que haja a recuperação do peso perdido, levando ao famoso efeito sanfona e sentimentos como frustração e culpa”, complementa.
Foco no estilo de vida, não na balança
A nutricionista reforça que o sucesso do emagrecimento se dá antes pela capacidade de adotar um estilo de vida saudável e sustentável, e que a perda de peso costuma ser consequência da adoção de uma alimento equilibrada e uma rotina mais ativa, não pelo número visto na balança.
“Um cuidado necessário é entender também que um corpo magro não é suficiente para rotular a pessoa como saudável. A saúde está ligada ao nosso dia a dia, e não ao tamanho do corpo; por isso, é importante estar atento para fugir dos mitos e preservar a sua saúde física e mental”, finaliza.
Por Maria Julia Cabral