Encontrada em diversos habitats tropicais, a quebra-pedra (Phyllanthus niruri) carrega diversos relatos sobre sua emprego prática no zelo da saúde. É uma vegetal medicinal com potencial para prevenir pedras nos rins e na vesícula, melhorar a saúde hepática e atenuar a constipação, graças à sua constituição que inclui flavonoides, ligninas e triterpenos, responsáveis por propriedades antioxidantes e hepatoprotetoras.
A seguir, confira 7 benefícios da relva quebra-pedra e porquê usá-la!
1. Redução de cálculos renais
Confira:
- 1 1. Redução de cálculos renais
- 2 2. Prevenção da hipercalciúria e hiperuricosúria
- 3 3. Eficiência no combate à leishmaniose cutânea
- 4 4. Potencial terapêutico na doença de Chagas
- 5 5. Propriedades antioxidantes e protetoras celulares
- 6 6. Propriedades anti-inflamatórias
- 7 7. Efeitos hepatoprotetores
- 8 Porquê usar a relva quebra-pedra
- 9 Atenção às contraindicações
A quebra-pedra é conhecida por sua ação antilitíase, ou seja, sua capacidade de reduzir a formação de cálculos renais. Segundo a tese de doutorado de Nidia Denise Pucci, “Efeitos do Phyllanthus niruri em parâmetros metabólicos de portadores de litíase urinária”, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, a ingestão do chá por 15 semanas reduziu significativamente o número de cálculos nos pacientes analisados.
2. Prevenção da hipercalciúria e hiperuricosúria
Ainda conforme o estudo “Efeitos do Phyllanthus niruri em parâmetros metabólicos de portadores de litíase urinária”, o uso da relva é eficiente na prevenção de condições porquê hipercalciúria (excesso de cálcio na urina) e hiperuricosúria (excesso de ácido úrico na urina). Essas condições estão diretamente associadas à formação de cálculos urinários, e a quebra-pedra atua equilibrando os níveis metabólicos, reduzindo os fatores de risco.
3. Eficiência no combate à leishmaniose cutânea
No estudo “Prospecção e identificação de compostos isolados de Phyllanthus amarus Schum and Thonn com potencial atividade leishmanicida”, publicado na revista Vegetal Medica, pesquisadores da Unicamp investigaram os efeitos da quebra-pedra na leishmaniose cutânea, doença infecciosa e não contagiosa que culpa úlceras na pele e mucosas.
O estudo demonstrou que as lignanas presentes na vegetal agem reduzindo a capacidade energética do protozoário Leishmania amazonensis, principal causante da doença. Aliás, os compostos mostraram baixa citotoxicidade para células humanas, tornando a vegetal uma opção promissora para tratamentos alternativos e menos tóxicos.
4. Potencial terapêutico na doença de Chagas
O mesmo estudo publicado pela Vegetal Medica identificou que as lignanas extraídas da quebra-pedra apresentam ação relevante contra o Trypanosoma cruzi, protozoário responsável pela doença de Chagas. As substâncias interferem no metabolismo do verme sem fomentar danos significativos às células do hospedeiro, o que é crucial considerando a subida toxicidade de medicamentos convencionais. Essa invenção representa um progressão no desenvolvimento de alternativas terapêuticas mais seguras e eficazes.
5. Propriedades antioxidantes e protetoras celulares
Ainda conforme o estudo “Prospecção e identificação de compostos isolados de Phyllanthus amarus Schum and Thonn com potencial atividade leishmanicida”, os compostos bioativos isolados da quebra-pedra, porquê flavonoides e polifenóis, têm papel antioxidante, que protegem as células contra danos causados por radicais livres. Essa propriedade pode se mostrar particularmente importante no contexto de doenças parasitárias, pois ajuda a mitigar os danos inflamatórios gerados pelas infecções.
6. Propriedades anti-inflamatórias
O estudo “Effects of Phyllanthus niruri Linn. on wound healing and anti-inflammatory properties in rats”, presente na Asian Pacific Journal of Tropical Medicine, demonstrou que quebra-pedra possui propriedades anti-inflamatórias significativas. Em experimentos realizados com ratos, os compostos bioativos da vegetal modularam processos inflamatórios em feridas induzidas. Essas ações são essenciais para a regeneração tecidual.
7. Efeitos hepatoprotetores
Ainda conforme o estudo “Effects of Phyllanthus niruri Linn. on wound healing and anti-inflammatory properties in rats”, a quebra-pedra demonstrou benefícios significativos para a saúde hepática em modelos animais. O extrato da vegetal promoveu regeneração do tecido hepático e preveniu danos adicionais em ratos submetidos a lesões químicas no fígado. Esses resultados indicam a capacidade hepatoprotetora da vegetal, principal para a recuperação de condições hepáticas.
Porquê usar a relva quebra-pedra
Conforme a Silabário das Vegetalidade Medicinais da Política Intersetorial de Vegetalidade Medicinais e Fitoterápicos do Rio Grande do Sul, a infusão da quebra-pedra é recomendada para uso verbal em pessoas supra de 12 anos. Para preparar, utilize 1 colher de sopa das partes aéreas secas da vegetal em 150 ml de chuva fervente. Deixe repousar por 10 a 15 minutos e consuma duas a três vezes ao dia.
Além da infusão, o chá com as partes secas da quebra-pedra é uma das formas mais comuns de consumo. Oriente preparo é simples e mantém as propriedades diuréticas, antioxidantes e hepatoprotetoras da vegetal. Para fazer, adicione 1 colher de sopa da relva seca em 200 ml de chuva, ligeiro ao lume até ferver, desligue e deixe em infusão por tapume de 10 minutos. A bebida deve ser consumida em pequenas porções ao longo do dia, sempre com moderação e sob orientação médica, principalmente para evitar possíveis efeitos colaterais.
Atenção às contraindicações
O uso da quebra-pedra é contraindicado em casos de insuficiência renal grave, devido ao risco de sobrecarga nos rins. Aliás, o consumo prolongado ou em doses inadequadas pode fomentar desequilíbrios eletrolíticos, manifestados por sintomas porquê fraqueza e tontura. Grupos porquê crianças pequenas, gestantes, lactantes e idosos devem evitar o uso da vegetal sem avaliação profissional.